Pegada de Carbono do Google Ads

Para ajudar os anunciantes a medir e controlar melhor as emissões de carbono, o Google anunciou a Pegada de Carbono do Google Ads. Ela fornece dados próprios aos profissionais de marketing para acompanhar as emissões geradas nas contas que usam produtos de publicidade do Google, incluindo o DV360, o SA360, o CM360 e o Google Ads.

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Com a Pegada de Carbono do Google Ads, os anunciantes usam dados próprios do Google Ads para medir com mais precisão o impacto ambiental que causam.

  • Receba estimativas específicas da conta: a Pegada de Carbono do Google Ads revela as emissões até o nível da conta, usando dados próprios para mostrar estimativas específicas de uma conta com base na segmentação, no mix de mídia, nos leilões ganhos e perdidos e muito mais.
  • Alinhados aos padrões do setor: os relatórios de emissões de carbono são desenvolvidos de acordo com os padrões de contabilidade e relatórios de carbono do Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHGP) e o Marco de Sustentabilidade de Mídia Global (GMSF), que são amplamente conhecidos (links em inglês).
  • Meça o impacto ambiental com mais precisão: o relatório mostra detalhes individuais das emissões do Escopo 1, do Escopo 2 e do Escopo 3 de cada conta. Isso inclui as emissões do Escopo 2 com base no mercado e no local.

A Pegada de Carbono já pode ser usada por alguns anunciantes, mediante solicitação, e será disponibilizada para mais pessoas no futuro.

As páginas a seguir explicam o contexto, a metodologia geral e os detalhes técnicos por trás dos relatórios de emissões de gases do efeito estufa, que são personalizados para cada cliente e fornecidos pela Pegada de Carbono do Google Ads.

Metodologia

Sobre a metodologia da Pegada de Carbono

Para ajudar os clientes a medir as emissões geradas pelo uso dos produtos de publicidade do Google, oferecemos relatórios que explicam as emissões de carbono dos anúncios (Pegada de Carbono do Google Ads). Com eles, cada cliente pode ver os impactos climáticos causados pela publicidade com o Google e tomar medidas para reduzir esses impactos.

Os clientes de publicidade do Google geralmente usam vários produtos, como o Display & Video 360, o Search Ads 360, o Campaign Manager 360 e o Google Ads. Nos relatórios personalizados sobre a pegada de carbono específica dos clientes, o Google analisa as emissões de carbono produzidas pela infraestrutura de computação desses produtos e identifica as emissões de cada conta de publicidade com base no uso dos produtos. A infraestrutura coberta neste relatório é o data center e os servidores da rede de fornecimento de conteúdo do Google.

Os dados de emissões de gases do efeito estufa específicos do cliente fornecidos pela Pegada de Carbono do Google Ads não foram verificados nem garantidos por terceiros. Qualquer atualização na nossa metodologia ou nas fontes de dados pode resultar em mudanças significativas nos cálculos e fazer com que os dados atuais e anteriores desses relatórios sejam ajustados.

Por trás da metodologia

Os relatórios de Pegada de Carbono do Google Ads são preparados de acordo com os padrões de contabilidade e relatórios de carbono do GHGP, amplamente reconhecidos, que fornecem orientações detalhadas para relatórios de emissões.

As emissões (incluindo as do Escopo 1, 2 e 3) são atribuídas entre os clientes com base na atividade deles, mas abrangem apenas atividades dentro dos limites do Google, e não a veiculação de anúncios de ponta a ponta (por exemplo, transmissão de rede pelo ISP e uso de dispositivos do usuário final). Os clientes podem usar esses números como entrada para estimar as emissões de ponta a ponta e incluir nos próprios relatórios como emissões do Escopo 3 (emissões indiretas relacionadas à cadeia de valor).

 

Em relatórios e painéis, a Pegada de Carbono do Google Ads usa os padrões de relatórios do GHGP com base no local e no mercado.

  • Os dados de emissões do Escopo 2 com base no local representam as emissões de todas as fontes de geração de eletricidade em uso em um determinado local. Eles não consideram os contratos de compra de energia renovável do Google nem outros contratos de eletricidade livre de carbono. Assim, essas métricas ajudam os clientes a entender como as escolhas e os padrões de uso dos produtos de publicidade do Google afetam as emissões de gases de efeito estufa sem considerar as compras de eletricidade livre de carbono do Google.
  • Os dados de emissões do Escopo 2 com base no mercado incluem o impacto das compras de eletricidade livre de carbono do Google para os data centers apropriados, de acordo com o método e os padrões de mercado do GHGP. Os clientes de publicidade do Google que buscam compilar inventários anuais de emissões do Escopo 3 para os próprios produtos e serviços provavelmente vão considerar mais útil a pegada com base no mercado.

A Pegada de Carbono do Google Ads cria os cálculos de baixo para cima, usando principalmente o monitoramento de atividades e energia no nível da máquina na infraestrutura do Google (data centers e rede de fornecimento de conteúdo do Google). Isso nos permite atribuir as emissões aos serviços internos que usam essas máquinas diretamente. Com esse nível de granularidade, é possível atribuir as emissões aos clientes com base no uso específico deles.

Os dados de emissões com base no local e no mercado consideram as compras de eletricidade livre de carbono do Google de diferentes maneiras, e a Pegada de Carbono do Google Ads também usa diferentes níveis de granularidade dos fatores de emissão ao estimar as emissões com base no local e no mercado:

  • Os fatores de emissão de gases do efeito estufa por hora são usados para calcular as emissões com base no local. Isso ocorre porque os geradores de eletricidade que abastecem a rede estão em constante mudança. Um fator de emissão por hora leva em consideração a combinação de fontes de geração em uso a cada hora. Quando combinado a dados de carga de eletricidade por hora, esse método de cálculo produz um valor de emissões que varia com a relação entre a demanda de eletricidade na rede e os recursos usados para fornecê-la.
  • Os fatores de emissão de gases do efeito estufa anuais são usados para calcular as emissões com base no mercado. Isso ocorre porque esses são os fatores de emissão mais usados em outros escopos da contabilidade corporativa de gases do efeito estufa. Combinados com o impacto das compras de eletricidade livre de carbono do Google, esses fatores anuais se tornam uma fonte de dados perfeita para os inventários de emissões do Escopo 3.

O uso de dados no nível da máquina e fatores de emissão por hora é uma abordagem relativamente nova. Portanto, esses relatórios de emissões ainda não foram verificados nem garantidos por terceiros. Embora a pegada geral do Google receba anualmente a garantia de um auditor independente e credenciado, os fluxos e processos de dados necessários para produzir os relatórios para clientes não foram verificados nem garantidos de maneira semelhante.

Limites

A Pegada de Carbono do Google Ads inclui as emissões decorrentes das seguintes atividades:

  • Escopo 1
    • Combustíveis fósseis queimados no local, como diesel para energia de reserva, gás natural para aquecimento e combustíveis usados em veículos da frota.
    • Emissões fugitivas de líquidos de arrefecimento do sistema AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) do data center.
  • Escopo 2
    • Uso de eletricidade dos produtos de publicidade do Google, incluindo os de equipamentos de computação e de rede do Google e serviços de eletricidade auxiliares, como resfriamento e iluminação, seja em um data center do Google ou em uma instalação de terceiros (cálculos com base no local e no mercado). Isso também inclui o uso de eletricidade de servidores pertencentes e operados pelo Google fora do data center. Esses equipamentos externos ficam em vários tipos de locais (muitos deles não são de propriedade do Google). Portanto, a PUE média do setor será usada para estimar a eficiência operacional dos serviços de eletricidade auxiliares.
  • Escopo 3
    • Emissões (incorporadas) do ciclo de vida upstream dos equipamentos de data center.
    • Emissões (incorporadas) do ciclo de vida upstream dos edifícios de data center.
    • Viagens de negócios e deslocamentos diários associados a funcionários que trabalham em data centers do Google.
    • Geração de eletricidade que depois é perdida durante a transmissão e a distribuição.
    • Extração, produção e transporte de combustíveis usados para gerar eletricidade na rede.

A Pegada de Carbono do Google Ads exclui as emissões decorrentes das seguintes atividades:

  • Emissões de equipamentos de rede do Google implantados fora dos data centers (exceto os servidores da rede de fornecimento de conteúdo do Google que estão incluídos).
  • Emissões de fim de vida útil downstream dos equipamentos e edifícios de data center.
  • Emissões incorporadas associadas a instalações e equipamentos de geração de eletricidade da rede.

Cálculos

O relatório de Pegada de Carbono do Google Ads específico do cliente (o relatório de carbono de anúncios) é calculado automaticamente. Esta seção descreve como esses cálculos são feitos.

Principais conceitos

  • Os produtos de publicidade do Google usam uma plataforma de computação compartilhada. Esses recursos de computação (potência de processamento, memória, armazenamento, rede etc.) são compartilhados entre muitos clientes de publicidade.
  • O Google é organizado em unidades de funcionalidade chamadas de serviços internos. Um serviço interno é uma funcionalidade de software específica executada nas máquinas do data center do Google. Os produtos de publicidade do Google usam muitos desses serviços internos.
  • O uso de eletricidade é uma das maiores fontes de emissões de gases do efeito estufa que impulsionam a publicidade. Os data centers consolidam os recursos de computação em edifícios compartilhados. Esses edifícios consomem eletricidade para operar o equipamento de computação e fornecer energia adicional para iluminação, resfriamento, sistemas de energia elétrica e outras necessidades secundárias.
  • A eletricidade é fornecida por uma grande variedade de usinas geradoras que operam em redes individuais em todo o mundo. Os gases do efeito estufa decorrentes da geração de eletricidade variam de acordo com o combustível utilizado (por exemplo, gás natural, carvão, vento, sol, água), entre outros fatores. As fontes de geração de cada rede são diferentes, e dentro de uma rede, elas variam ao longo de um dia.
  • A individualização do uso de eletricidade para publicidade e sua consequente pegada de carbono para cada cliente é um desafio técnico. Determinar a pegada de um cliente é algo muito complexo devido às camadas de recursos compartilhados usados para atender às necessidades de computação do cliente. O desenvolvimento de novas metodologias e suposições de alocação (como discutido abaixo) permite que os relatórios de pegada do cliente sejam apresentados de forma adequada, representando o uso de computação e as escolhas de produtos de cada cliente.

Resumo do cálculo

A Pegada de Carbono do Google Ads calcula primeiro o uso de energia como uma função do uso de computação e dos requisitos de recursos do data center. Em seguida, ela calcula as emissões de carbono com base no local e no mercado decorrentes do uso de eletricidade, além das alocações proporcionais de emissões provenientes de fontes que não são de eletricidade.

As métricas de emissões com base no mercado correspondem às compras de eletricidade limpa do Google para cargas relevantes de data center com o intuito de estabelecer fatores de emissão de eletricidade com base no mercado regional sempre que o Google compra energia limpa. Nos relatórios de emissões com base no mercado, os fatores de emissões regionais com base no mercado substituem os fatores de emissões baseados na localização.

Uso de energia

Uso de energia e alocação para serviços internos de máquinas de data center

Ao alocar o uso total de energia de uma máquina para serviços internos, o Google avalia separadamente a energia usada ao executar uma carga de trabalho ("energia dinâmica") em relação à energia usada quando as máquinas estão inativas ("energia ociosa"). A potência dinâmica por hora de cada máquina é atribuída aos serviços internos a que ela atende nessa hora, com base no uso relativo da CPU do serviço interno. A energia ociosa da máquina é atribuída para cada serviço interno com base na alocação de recursos (CPU, RAM, SDD, HDD) no data center.

O uso de energia geral, como sistemas de energia, resfriamento e iluminação, é alocado por hora para cada máquina no data center e para os usuários com base no uso total de energia da máquina nessa hora.

Os serviços de infraestrutura compartilhada do Google rastreiam o uso de outros serviços internos que os requisitam. Isso permite que o uso de energia dos serviços de infraestrutura compartilhada seja realocado para esses serviços internos com base no uso relativo deles. Para alguns serviços internos que não têm dados de uso suficientes, o Google utiliza custos internos para realocar o consumo de energia da infraestrutura compartilhada.

Quando esses cálculos e alocações são concluídos, temos o uso de energia por hora atribuído a cada serviço interno em cada data center.

Uso de energia e alocação para serviços internos da rede de fornecimento de conteúdo do Google

O uso de energia das máquinas fora do data center, embora monitorado, não é tão abrangente quanto o das máquinas dentro do data center. Portanto, uma abordagem conservadora foi adotada para estimar o uso de energia, calculando o consumo máximo de energia por tipo de máquina no nível global e presumindo que cada máquina desse tipo utiliza essa quantidade de energia o tempo todo.

Ao contrário dos data centers do Google, em que a eficiência no uso de energia (PUE) do data center é utilizada como entrada para calcular o uso de energia geral, consideramos uma PUE média do setor, já que a maioria desses locais não pertence ao Google.

Quando esses cálculos e alocações são concluídos, temos o uso de energia por hora atribuído a cada serviço interno em cada local da rede de fornecimento de conteúdo.

Emissões de gases do efeito estufa

Emissões de gases do efeito estufa de eletricidade: cálculos com base no local

O Google calcula as emissões de gases do efeito estufa com base no local a cada hora multiplicando o uso de energia específico do local por um fator de intensidade da emissão de carbono de eletricidade da rede. Isso reflete a combinação real de fontes de energia (combustíveis fósseis, renováveis etc.) que alimentam a rede no local do consumo de energia. As emissões de Escopo 2 com base na localização não consideram as opções ou contratos de compra de energia, como certificados de atributo de energia (CAEs) ou contratos de compra de energia (PPAs).

Os dados da intensidade de emissão de carbono da rede por hora usados como entrada para a Pegada de Carbono do Google Ads abrangem somente as emissões associadas à geração de eletricidade e não incluem outros estágios do ciclo de vida. Os dados de fatores de emissão por hora são fornecidos pelo Electricity Maps. Quando eles não estão disponíveis, o Google usa fatores da intensidade de emissão de carbono médios anuais específicos de cada país publicados pela Agência Internacional de Energia.

Para calcular as emissões, o Google multiplica o uso de energia por hora de cada serviço interno em cada local pelo fator da intensidade de emissão de carbono apropriado para essa hora e local, determinando a pegada de carbono de eletricidade com base no local do serviço interno por hora e local.

Emissões de gases do efeito estufa da eletricidade: cálculos com base no mercado

A pegada de eletricidade com base no mercado é estimada comparando as compras de eletricidade limpa do Google com as cargas relevantes do data center de acordo com os padrões do GHGP.

O Google calcula as emissões com base no mercado anualmente, levando em conta a geração real das nossas instalações com contrato de energia limpa e a eletricidade usada em cada local. O Google estima as emissões do Escopo 2 com base no mercado usando fatores de emissão de rede anual disponíveis publicamente de fontes governamentais, incluindo as publicadas pela Agência Internacional de Energia e pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA.

Em cada região onde compramos eletricidade limpa, um total anual de emissões com base no mercado é calculado para os data centers do Google. As emissões de eletricidade com base no local são reduzidas usando a proporção da porcentagem de eletricidade renovável do ano anterior na região. Esse fator de escalonamento é multiplicado pelos cálculos granulares de emissões com base no local da região apropriada para criar relatórios mensais de emissões com base no mercado divididos por cliente.

O fator de escalonamento com base no mercado é atualizado uma vez por ano porque depende dos cálculos de emissões com base no mercado para o Google como um todo. Por esse motivo, os relatórios de emissões com base no mercado não fornecem uma visão dinâmica das compras de eletricidade e da geração renovável do Google em um determinado momento. Em vez disso, eles representam nossa atividade de energia renovável do ano anterior.

A orientação do Escopo 2 do GHGP limita as declarações de emissão zero referentes à energia limpa comprada às instâncias em que a energia limpa é gerada e usada na mesma região geográfica e dentro de um período razoável.

Os fatores de emissão variam entre os dados de emissões com base na localização e no mercado.

  • Os fatores de emissão de gases do efeito estufa por hora são usados para calcular as emissões com base na localização. Isso ocorre porque os geradores de eletricidade que abastecem a rede estão em constante mudança. Um fator de emissão de gases de efeito estufa por hora considera a combinação de fontes de geração em uso a cada hora. Quando combinado a dados de carga de eletricidade por hora, esse método de cálculo produz um valor de emissões que varia com a relação entre a demanda de eletricidade na rede e os recursos usados para fornecê-la. Isso é agregado às emissões diárias para fins de rateio com o intuito de chegar à pegada de carbono da eletricidade com base no local do serviço interno por dia e local.
  • Os fatores de emissão de gases do efeito estufa anuais são usados para calcular as emissões com base no mercado. Isso ocorre porque esses são os fatores de emissão mais usados em outros escopos da contabilidade corporativa de gases do efeito estufa. Combinados com o impacto das compras de eletricidade livre de carbono do Google, esses fatores anuais se tornam uma fonte de dados perfeita para os inventários de emissões do Escopo 3.

Pegada de eletricidade

Alocação da pegada de eletricidade para os serviços de publicidade do Google

Uma grande variedade de serviços é executada dentro dos limites do Google. A primeira etapa é identificar os serviços internos conectados à publicidade e quantificar as emissões de cada um.

As emissões por serviço interno são agregadas diariamente e estão presentes em cada local onde os servidores estão localizados.

Alocação da pegada de eletricidade para os clientes

Ao concluir as etapas acima, você vai ter a pegada de carbono total dos serviços de publicidade do Google, informando especificamente as emissões de cada serviço interno em cada local, divididas por dia. A próxima etapa é atribuir a pegada desses serviços a clientes específicos, agregada em unidades significativas (nesse caso, dados no nível da conta fornecidos com granularidade mensal).

Para essa finalidade, usamos dados das atividades, incluindo registros. Isso garante que, para uma conta específica, a parte relevante das emissões seja incluída somente se o trabalho realizado em um processo interno de publicidade para esse cliente tiver ocorrido em um data center específico naquele dia.

Fontes de emissão não elétricas

Fontes de emissão não elétricas

Embora as emissões da produção de eletricidade representem a maioria das emissões de carbono da publicidade do Google, outras fontes de emissões contribuem para o total.

A Pegada de Carbono do Google Ads usa fluxos de dados para essas fontes que não são de eletricidade originados do inventário de emissões de todo o Google. Por isso, as emissões de fontes que não são de eletricidade são calculadas e adicionadas à pegada de publicidade de maneira menos dinâmica e granular do que as emissões de eletricidade. Embora o uso de eletricidade e as emissões associadas à localização sejam medidos a cada hora, as emissões de outras fontes são estabelecidas mensalmente ou anualmente e não estão disponíveis com especificidade geográfica. Os dados do Google sobre as emissões incorporadas de equipamentos e instalações de data centers não foram confirmados.

Para atribuir as emissões de toda a empresa referentes a fontes que não são de eletricidade aos detalhes específicos do cliente nos relatórios de pegada de carbono, estabelecemos um fator de alocação: uma proporção do uso de eletricidade para publicidade do cliente em relação ao uso total de eletricidade do Google. Em seguida, multiplicamos esse fator pelas emissões de cada fonte, conforme descrito aqui.

  • Emissões incorporadas de equipamentos de data center: essa fonte de emissões inclui as atividades necessárias para extrair, refinar e transportar materiais para locais de fabricação de equipamentos e as emissões associadas aos processos de fabricação. Usando a análise do ciclo de vida, o Google estabeleceu uma pegada de emissões incorporada por peça para equipamentos de data center. Essa pegada é amortizada em um período de 4 anos com o intuito de criar uma carga anual de emissões para cada equipamento.
    O número total de máquinas instaladas nos data centers do Google e as emissões somadas de todos os equipamentos são atualizados mensalmente com a adição de novas máquinas e a exclusão das que atingiram a marca de 4 anos.
  • Emissões incorporadas de instalações de data center: essa fonte de emissões inclui as atividades necessárias para extrair, refinar e transportar materiais para locais de construção de data centers e as emissões associadas à própria construção, incluindo a infraestrutura do local, como sistemas de líquido de arrefecimento e de energia. Usando a análise do ciclo de vida, o Google estabeleceu uma pegada de emissões da construção de data centers, que é ajustada com base no tamanho (capacidade de dados) das novas adições de data centers. Essa pegada escalonada é amortizada em um período de 20 anos (escolhido para corresponder aos nossos padrões de contabilidade financeira).
    O Google adiciona mensalmente a capacidade recém-disponibilizada de dados do edifício ao cálculo das emissões incorporadas da instalação.
  • Combustíveis fósseis usados no local: essa fonte de emissão inclui todo o uso de combustíveis no data center, por exemplo, para energia de reserva, aquecimento de água e ambiente, e transporte (veículos da frota). O Google coleta anualmente todos os registros relevantes, soma o uso total de combustíveis do data center e calcula a pegada de carbono resultante como parte do processo anual de relatórios de emissão.
    O número total de emissões de combustível do data center é atualizado anualmente para os cálculos da Pegada de Carbono do Google Ads.
  • Viagens de negócios e deslocamento diário de funcionários dos data centers: essa fonte de emissões inclui viagens e deslocamentos diários associados a funcionários que trabalham em data centers do Google. Anualmente, o Google coleta registros de viagens e estimativas dos modos de deslocamento diário dos funcionários, criando uma pegada de emissões total mundial para a atividade. Esse total mundial do Google é reduzido para os funcionários do data center, multiplicando a proporção de funcionários daquele data center pelo número total de funcionários do Google para chegar ao total de emissões do data center.
    O número total de emissões de deslocamentos diários e viagens de data centers é atualizado anualmente para os cálculos da Pegada de Carbono do Google Ads.

Detalhes técnicos

Uso de eletricidade

Esta seção descreve o método do Google para os cálculos de consumo de energia ascendente.

Primeiro, cada máquina executa cargas de trabalho para um ou mais serviços internos. O Google registra os serviços internos que usam cada máquina por hora. De maneira semelhante, o Google também registra o uso de energia por máquina por hora.

O uso de energia de uma máquina é uma combinação do consumo para executar cargas de trabalho (energia dinâmica) e o consumo quando a máquina está ociosa (energia ociosa). Há dois métodos para alocar esses usos de energia no nível da máquina para o nível do serviço interno:

  • A energia dinâmica por hora de cada máquina é atribuída aos serviços internos a que ela atende nessa hora. Quando uma carga de trabalho está em execução, o principal recurso que contribui para o consumo de energia é o uso da CPU. O Google monitora o uso da CPU nos data centers por máquina e carga de trabalho do serviço interno. Se um serviço interno estiver usando a máquina, o consumo de energia dinâmica dela será alocado para esse serviço. Se uma máquina foi usada para mais de um serviço interno, o Google aloca a energia dinâmica de forma proporcional ao uso da CPU de cada serviço interno em execução na máquina.
  • O consumo de energia ociosa é atribuído a serviços internos do Google com base na alocação de recursos de cada serviço interno no data center. Um fator importante para máquinas ociosas é a necessidade de ter recursos de computação (CPU, RAM, HDD, SDD) "prontos" para executar cargas de trabalho incertas, mas potencialmente grandes, sem atraso ou interrupção. A energia ociosa é distribuída com base no nível de recursos de computação comprados, independentemente de o serviço interno estar usando esses recursos. Essa alocação resulta em alocações de energia ociosa por serviço interno para cada local de data center.

A carga elétrica adicional do data center (sistemas de energia, resfriamento, iluminação) é alocada para cada máquina no data center. O Google mede essa carga no nível do edifício e a estima de forma mais precisa no nível do subedifício, usando algoritmos validados como parte do sistema de monitoramento da eficiência de uso de energia do Google. As estimativas de subedifício são alocadas entre as máquinas implantadas do setor do subedifício nas mesmas proporções das alocações de energia dinâmica e ociosa concluídas.

Em seguida, a energia necessária para a camada de software dos serviços de infraestrutura compartilhada é alocada com base no uso desses serviços de infraestrutura por serviços internos de nível mais alto. A carga adicional dos serviços de infraestrutura compartilhada está incluída nas alocações. Essas alocações permanecem no nível do serviço interno (não da máquina).

Para os serviços internos que não têm dados de uso suficientes, o Google utiliza custos de cobrança retroativa entre os serviços internos para realocar o consumo de energia da infraestrutura compartilhada.

Emissões de gases do efeito estufa

Esta seção descreve o cálculo do Electricity Maps.

Os fatores de emissão de carbono da rede começam com dados de geração de eletricidade das autoridades de balanceamento. Esses dados fornecem a combinação de energia intradiária, que é a produção relativa de eletricidade pelas diferentes usinas disponíveis na rede. O Electricity Maps adiciona a importação e exportação de eletricidade em tempo real entre as redes interconectadas.

Por fim, o Electricity Maps usa os fatores de emissão de geração de eletricidade do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) (2014) para cada fonte de geração de eletricidade (por exemplo, carvão, gás natural, energia hidrelétrica etc.) com o intuito de criar um fator de intensidade de carbono por hora ponderado pelo volume (emissões por megawatt-hora gerado) para cada rede elétrica. Confira os fatores de intensidade de carbono do Electricity Maps aqui.

O Electricity Maps não fornece dados referentes a todos os locais de servidores do Google, com lacunas específicas na Ásia. Quando esses dados não estão disponíveis, o Google usa fatores de intensidade de carbono médios anuais específicos de cada país publicados pela Agência Internacional de Energia.

O Google mapeia os fatores de intensidade de emissão de carbono relevantes para cada um dos locais dos servidores. Em seguida, nós multiplicamos o uso de energia por hora de cada serviço interno em cada local pelo fator de intensidade de emissão de carbono apropriado para esse local. Dessa forma, determinamos a pegada de carbono com base no local do serviço interno por hora e local. A pegada de cada serviço interno é somada a cada 24 horas para criar uma pegada diária desse serviço em cada local.

Alocação para clientes

Como nessa fase as emissões de cada serviço voltado para publicidade interna são conhecidas para cada local e cada dia, a próxima etapa é alocar a pegada para contas de clientes individuais. Para cada cliente, usando informações com base em atividades (ex.: registros e outros pontos de dados), é possível estabelecer quais processos internos em cada local realizaram trabalhos na respectiva conta, além da proporção do trabalho realizado pelos serviços naquele dia. Quando o ID da conta é fornecido com os parâmetros de data, ocorre o seguinte:

  1. As emissões daquele ID são calculadas para cada dia do período indicado, para cada local e serviço interno usado.
  2. Então, esses dados são agregados para chegar ao total de emissões daquele dia em todos os serviços e locais internos usados para atender ao ID da conta em questão.
  3. Em seguida, os dados do período são somados para mostrar o total de emissões desse ID da conta, divididas em Escopo 1, Escopo 2 (com base no local), Escopo 2 (com base no mercado) e Escopo 3.
  4. Essa informação é apresentada aos clientes para cada mês.

Lembre-se de que uma validação é realizada para garantir que a soma dos dados da pegada de carbono de eletricidade dos clientes seja igual ao total da pegada de carbono de eletricidade com base no local referente às atividades de publicidade do Google.

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